China vs EUA ,Snowden

China tacha de "infudadas" acusações dos EUA de que ajudou em fuga de Snowden

• 
  Edward Snowden, ex-técnico da CIA que divulgou programas secretos de espionagem do governo dos Estados Unidos

O governo da China qualificou nesta terça-feira como "infundadas" as acusações de Washington de que Pequim teria ajudado o ex-técnico da CIA Edward Snowden a fugir de Hong Kong.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, respondeu em entrevista coletiva em Pequim que "não é razoável por parte dos Estados Unidos questionar a gestão de Hong Kong de seus assuntos de acordo com a lei".

"As acusações contra o governo central chinês não têm fundamento. A China não pode aceitá-las", enfatizou Hua.

fonte: uol

Altemar Carneiro

Ampliar

Mais informações »

Voo segue de Moscou para Cuba sem Snowden, diz agência

da do ex-agente da CIA para Havana era esperada nesta segunda.
Ele deixou Hong Kong após pedido de extradição feito pelos EUA.

O americano Edward Snowden não estava a bordo do voo desta segunda-feira (24) Moscou- Havana, apesar das informações prévias de que o ex-agente de inteligência, procurado pela justiça de seu país por espionagem, embarcaria no avião rumo à capital cubana, antes de prosseguir viagem para um terceiro país da América do Sul.

"Edward Snowden não está a bordo. Não embarcou neste voo", afirmou uma fonte dos serviços de segurança russos a agência Interfax, sem revelar mais detalhes. A informação não foi confirmada oficialmente.

Foto mostra assento vazio que seria ocupado por Edward Snowden em voo de Moscou para Havana nesta segunda-feira (24). Assento foi ocupado por outro passageiro e Snowden não foi visto no voo (Foto: Maxim Shemetov/Reuters)

Uma fonte da companhia aérea Aeroflot informou à Reuters que Snowden não embarcou. Um comissário de bordo que estava no avião também disse à agência que o americano não estava no voo, e o assento que seria utilizado por ele foi ocupado por outra pessoa.

Snowden está em Moscou desde domingo, após deixar Hong Kong. Ele pediu asilo ao Equador, e aguardava uma definição do país. O ministro equatoriano das Relações Exteriores, Ricardo Patiño, confirmou nesta segunda-feira em Hanói, onde está em visita, que o governo de Quito analisa o pedido de asilo de Snowden e relacionou o caso à "liberdade de expressão".

saiba mais

• EUA revogam passaporte do ex-agente Edward Snowden
• Avião que levava Snowden chega a Moscou, diz WikiLeaks
• Agência dos EUA reforça medidas para impedir novos vazamentos
• EUA acusam Snowden formalmente; Islândia mantém mistério sobre asilo

O caso irrita o governo americano, que considera Snowden um traidor. A Casa Branca afirmou nesta segunda-feira que espera obter uma colaboração com a Rússia para que o ex-agente da CIA e consultor de inteligência da Agência de Segurança Nacional (NSA) seja extraditado aos Estados Unidos.

"Esperamos que sejam examinadas todas as opções disponíveis para enviar de volta aos Estados Unidos o senhor Snowden para que enfrente as acusações criminais formuladas", afirmou a porta-voz para temas de segurança, Caitlin Hayden.

Segundo uma fonte não identificada pela agência russa Interfax, Moscou não tem motivos para deter e extraditar Snowden, que divulgou informações explosivas sobre as operações de vigilância dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha na internet e nas comunicações telefônicas.

"Edward Snowden não cometeu crimes em território russo. Os serviços de segurança russos não receberam um pedido de detenção da Interpol. Portanto, não há motivo para deter este passageiro em trânsito", declarou a fonte.

"O caso diz respeito à liberdade de expressão e à segurança dos cidadãos no mundo", declarou Ricardo Patiño, que também mencionou "a confidencialidade das comunicações".

Snowden chegou no domingo a Moscou procedente de Hong Kong, de onde divulgou as informações sobre os programas de vigilância americanos e onde estava refugiado desde 20 de maio, depois de deixar sua casa no Havaí. Outro possível destino especulado pela imprensa neste domingo foi Caracas, na Venezuela.

fonte: G1

Altemar Carneiro 

Mais informações »

Instalação e ativação do Windows Terminal Server Licensing

Boa tarde Sr Altemar.

Obrigado por contatar a Microsoft Brasil.

Cordialmente,

Francisco Viana

Atendimento Microsoft

"Obrigado por  empenho e ajudas concedida  amim  e empresas a qual trabalho,por isso vim compartilhar aqui em meu Blog"

Escrito por Marcelo Fontes - Latam Technical Support Lead.
Continuando com o tema da instalação e ativação do Windows Terminal Server Licensing, nesta segunda parte veremos o passo a passo para instalar e ativar a função de Terminal Services Licensing para Windows 2008 R2. No Windows Server 2008 R2 o nome foi alterado para Remote Desktop Licensing.
Parte n. º 2 Remote Desktop licensing para o Windows Server 2008 R2
1- Para instalar as funções no Windows 2008 devemos usar a interface do Gerenciador do servidor. Vá para Iniciar > Ferramentas administrativas > Server Manager.

1- Em Roles selecione Add Role.

2- Selecione Remote Desktop Services e clique Next.

3- Aparecerá a tela dos serviços associados ao role. Selecione Remote Desktop Licensing e clique Next. Caso voce necessite instalar a função de Terminal Server, selecione também a opção Remote Desktop Session Host. Neste exemplo vamos instalar somente o role de licenciamento.

4- Na tela seguinte aparecerá a opção de se selecionar o escopo que o servidor de licenças de terminal terá. A recomendação é a de se deixar esta opção sem seleção, e que se configure manualmente cada Servidor de Terminal apontando para o servidor de licenças. Portanto deixe em branco e opção e clique em Next

5- Na tela seguinte aparecerá um resumo das opções selecionadas, clique em Install .

6- Os componentes serão instalados conforme as opções selecionadas. No final aparecerá uma tela indicando que a instalação foi efetuada com sucesso. Clique em Close para finalizar o assistente.

7- O passo seguinte é o de se ativar o servidor de Licenças. Para isto se utiliza a ferramenta Remote Desktop Licensing Manager. Vá ao Start > Administrative Tools > Remote Desktop Services> Remote Desktop Licensing Manager.

8- O proceso de ativação é similar ao do Windows 2003. Deve-se ir ao RD Licensing Manager, o servidor RD Licensing aparecerá listado sem ativar. Para ativa-lo clique com o direito do mouse e selecione “Activate Server”

9- Aparecerá a janela do assistente de ativação do servidor, clique em Next.

10- Voce tem a opção de escolher o método de ativação via Internet ou chamada Telefônica. Neste exemplo vamos optar por via telefónica. Clique em Next.

11- Selecione o País no qual voce se encontra e clique em Next.

12- Na seguinte tela aparecerá o número telefônico o qual deve-se chamar para que se ative o servidor, e o Product ID que deverá ser pasado ao agente de suporte. O agent irá gerar um License Server ID o qual deverá ser digitado no campo em branco. Clique Next.

13- Aparecerá a tela onde se confirma que o servidor foi ativado. Selicionando-se o checkbox, e Next, aparecerá o RD Licensing Manager.

14- Clique com o direito do mouse sobre o objeto com nome do servidor e selecione Install Licenses.

15- O assistente de instalação de licenças de clientes para o serviço de terminal (CAL) nos guia para a tarefa de instalação de CALs

16- Chame o número indicado na tela, o agente de serviço da Microsoft lhe pedirá as informações das licenças a serem instaladas bem como o License Server ID que é mostrado na tela. O agente com estes dados em mãos gerará uma License Key Pack ID o qual deve ser digitado no campo correspondente do assistente. Clique em Next

17- Uma tela indicando que as licenças de cliente CAL foram instaladas com sucesso. As mesmas aparecerão no RD License Manager.


O passo seguinte será configurar o Remote Desktop Server apontando para o servidor de licenças. . Va ao Start > Administrative Tools > Remote Desktop Services> Remote Desktop Session Host Configuration. Dentro de Edit Settings vá a Licensing, clique duas vezes em Remote Desktop Licensing mode e clique em Add. Veja a lista de servidores de licença e escolha o apropriado para o seu ambiente e clique em Add para adicionar.

Espero ter ajudado a clarificar as duvidas básicas quanto aos requisitos e procedimentos em terminal server quanto a licenciamento. Qualquer dúvida os fórums da TechNet são boas fontes de informação. A base de conhecimento da Microsoft também é boa fonte de recursos:
http://support.microsoft.com/default.aspx
Mais Informação:
Checklist: Configure Remote Desktop Licensing
http://technet.microsoft.com/en-us/library/cc731251.aspx
Remote Desktop License Server Discovery
http://technet.microsoft.com/en-us/library/cc731605.aspx
Remote Desktop Services (Terminal Services) Forums
http://social.technet.microsoft.com/Forums/en-us/winserverTS/threads

Português, Setup, Windows

Mais informações »

Remote Desktop Services (RDS) Parou de Funcionar Apresentando Erro de Licença windows 2008 server

windows 2008 server

Solucionando Problemas: Remote Desktop Services (RDS) Parou de Funcionar Apresentando Erro de Licença Indisponível (pt-BR)    

"Todos este tutorial chegou amim com suporte  da Microsoft, foi horas de Trabalho meus com ajuda de  alguns  novos amigos Da  gigante Microsoft...Obrigado"

Tecnologias

Windows Server 2008 R2Remote Desktop Services (RDS)ObjetivoNeste artigo veremos como solucionar problema de licença no RDS, mensagem de erro “The remote session was disconnected because there are no Remote Desktop License Servers available to provide a license” (A sessão remota foi desconectada porque não há servidores Remote Desktop Licence disponíveis para fornecer licença).

Possíveis Cenários

- Após determinado período (120 dias) serviço de RDS parou de funcionar
- Usuários de Thin Clients não conseguem se conectar
 

Erro ao Tentar Realizar o Acesso Remoto

Ao tentar realizar o acesso remoto (mstsc) ao servidor RDS foi apresentada a seguinte mensagem:


Figura 1
 Após verificar a mensagem, primeiros pensamentos que surgiram:

1. O servidor de licenças pode estar indisponível (crash/shutdown inesperado entre outros)
2. O servidor de licenças não foi autorizado 

Tudo bem, vamos verificar o servidor de licença.
Verificando o RD Licensing ManagerPara minha surpresa, acessando o servidor de licença não havia problema algum, status como atividado, nenhuma mensagem de erro apresentada, conforme abaixo: Figura 2
Para acessar a console “RD Licensing Manager” para verificar o servidor de licença execute os seguintes passos:

1. Start (Iniciar)
2. Administrative Tools (Ferramentas Administrativas)
3. Remote Desktop Services
4. Remote Desktop Licensing Manager 

Após verificação e nenhum erro encontrado, foi verificado o Remote Desktop Session Host Configuration

Verificando o Remote Desktop Session Host Configuration

Em “Licensing” não estava especificado o tipo de licença (por dispositivo ou por usuário) e nem qual era o servidor de Licença, veja abaixo destacado em vermelho “Not specified” em ambos:


Figura 3.1
 Para acessar a console “Remote Desktop Session Host Configuration” execute os seguintes passos:

1. Start (Iniciar)
2. Administrative Tools (Ferramentas Administrativas)
3. Remote Desktop Services
4. Remote Desktop Session Host Server

Resolução do Problema

Para resolução, foi alterado para o tipo de licença “Per User” (Por Usuário), porém você deve especificar o seu tipo de licença contratada, e também  foi adicionado o servidor de licença, veja exemplo abaixo:
Figura 3.2
Após adicionar o servidor e especificar o tipo de licença, em “Licensing” no Remote Desktop Session Host Configuration foi apresentado conforme alteração realizada (tipo de licenciamento por usuário e servidor de licença especificado):

Figura 3.3

Por que ocorreu este erro?

No Windows Server 2008, no momento da instalação da “Role” de RDS, não foi configurado o tipo de licença, foi marcado “Configure Later” (Configurar Depois) e por algum motivo acabou caindo no esquecimento (lembre-se que o RDS possui um período de 120 dias de utilização com uma licença “temporária”, por isso que estava funcionando e derrepente parou). Segue abaixo imagem com as opções de configuração por dispositivo ou por usuário, e também a opção de configurar depois:

Figura 4

Referências 

RDS: The license server must be activated before you can install RDS CALs onto the license server.http://technet.microsoft.com/en-us/library/dd391972(WS.10).aspx  
Guia de Sobrevivência Remote Desktop Services (RDS) Terminal Server

Rafael Mantovani
Blog: http://rafaelmantovani.net  
Twitter: http://twitter.com/raf_mantovani 

Mais informações »

EUA Espionagem Digital 2013 Edward Snowden

PRISM  

 Possivelmente depois desta matéria teremos um grande episodio provável sem fim .

criarei  um link especial para este documentário..

  É de minha admiração sua atitude e  coragem.  Estou colocar em

meu blog ,portanto  a matéria interessa todos e tudo..

Edward Snowden ;este é o nome DELE

PRISM,
Jovem, um bom salário, morando numa esquina do paraíso e um futuro garantido. De repente, ele resolve jogar tudo isso para o alto para agir de acordo com suas convicções e estar em paz com a consciência. Esse é o começo da história de Edward Snowden, o ex-funcionário da Cia que revelou o caso de espionagem do governo dos estados unidos na internet e nos serviços telefônicos.

FONTE  TV CULTURA  MATÉRIA DE CAPA...

ALTEMAR CARNEIRO

Mais informações »

Software vai vasculhar internet para coibir violência na Copa das Confederações

Um pool de empresas, em parceria com a FPF (Federação Pernambucana de Futebol) e o Governo de Pernambuco vão lançar, nesta sexta, um software que varre a internet em busca de pistas sobre atos de violência para auxiliar a inteligência da polícia. O programa promete compilar informações de redes sociais como Facebook, Twitter e Instagram para tentar antecipar confusões em grandes eventos, e ficará disponível já na Copa das Confederações.

"A ferramenta tenta cruzar todas as informações disponíveis para dar informação à policia. A gente monitora a informação, e cruza dados, juntamente com a inteligência tecnológica policial já existente. No fim das contas, o sistema tem de identificar algo que dê subsídio à ação da polícia", disse Rodrigo Dória, diretor-executivo da Neurons, uma das três empresas envolvidas no projeto.

Trata-se de uma grande base de informações públicas colhidas em toda a internet, que busca palavras-chave e mapeia incidentes, fornecendo locais, motivações e o nível de risco do ato em questão. A ideia é que, com isso, a polícia possa reagir mais rapidamente a uma situação de perigo em um evento de grande porte.

O projeto nasceu de mapeamentos semelhantes que servem para monitoramento empresarial. A ideia foi usar o mesmo sistema de reunião de dados online em uma lógica de combate à violência. A proximidade com a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, então, virou o mote perfeito para o software.

Além da Neurons, se envolveram no desenvolvimento a Sucinta e a Sinapse, todas especializadas em projetos de tecnologia. A FPF fez a intermediação entre o pool e o governo do Estado de Pernambuco. O investimento, segundo a federação e Dória, é privado.

Juntas, as três empresas teriam aportado cerca de R$ 3 milhões ao longo dos últimos anos para poderem desenvolver a base do software. Se a iniciativa funcionar em Pernambuco, a ideia é que ela seja vendida a outras regiões do país e até do exterior, o que justificaria o investimento inicial no projeto.

Os desenvolvedores esperam que, no futuro, o programa possa mapear com eficiência problemas cotidianos da polícia e até ajudar em ações como o tráfico de drogas. Hoje, porém, ele está focado na prevenção de incidentes durante grandes eventos. Embora não seja uma ferramenta oficial do COL (Comitê Organizador Local), ela poderá ser usada na Copa das Confederações, dizem os envolvidos.

"A gente vai iniciar mecanicamente e disponibilizar para os setores de segurança. Não sei se vai ser usado, necessariamente, até porque o público da Copa das Confederações é diferente. Não acredito que vai haver demanda, mas se tiver acesso ele pode ser acionado pelas autoridades", disse Evandro Carvalho, presidente da FPF.

Segundo os envolvidos, só a polícia, em uma única base física, terá acesso aos dados compilados. Por uma questão de segurança, os dados ainda são alocados em diferentes centros de armazenamento, igualmente com acesso restrito aos oficiais.

A preocupação com a divulgação do material colhido se deve também à repercussão negativa que teve a divulgação de que o governo norte-americano estaria rastreando e-mails de suspeitos na internet. "Todo o sistema funciona direcionado para a violência, ele age por uma colmeia, em bases consideradas críticas. Ele desconhece pessoas, identidades. O que ele procura é o incidente", promete Evandro Carvalho.

O lançamento oficial do software acontecerá nesta sexta, em um evento que reunirá a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, a FPF e o trio de empresas envolvido. A reportagem procurou Wilson Damázio, secretário de Defesa Social, para comentar o assunto, mas o político, com a agenda lotada de eventos oficiais do governo local, não se manifestou sobre o assunto até o fechamento da matéria. 

fonte uol

Altemar Carneiro

Mais informações »

Segurança .GOV Altemar C: Além de telefonemas, EUA monitoram e-mails e redes...

Segurança .GOV Altemar C: Além de telefonemas, EUA monitoram e-mails e redes...: Servidores do Google, Facebook e Apple foram vasculhados em busca de ameaças terroristas 07 de junho de 2013 | 11h 23 O Estado de S...

Mais informações »

Além de telefonemas, EUA monitoram e-mails e redes sociais no exterior

Servidores do Google, Facebook e Apple foram vasculhados em busca de ameaças terroristas

07 de junho de 2013 | 11h 23

O Estado de S. Paulo

Além do monitoramento de telefonemas domésticos e internacionais da operadora Verizon, o governo americano tem nos últimos seis anos monitorado os servidores de empresas como o Google, o Facebook e a Apple em busca de suspeitos de ameaças terroristas. A existência dos dois programas, reveladas pelos jornais Guardian e Washington Post, foi confirmada na noite de quinta-feira, 6, pelo diretor da Agência de Inteligência Nacional, James Clapper.

Reuters

Obama participa de evento nos EUA

O programa de monitoramento de telefonemas, que já dura sete anos e foi batizado de Prism, começou no governo de George W. Bush, foi mantido e expandido na gestão do democrata Barack Obama. O acesso aos dados de empresas de redes sociais, sites de buscas e de e-mails fora dos Estados Unidos começou há seis anos. Segundo a NSA, ambos foram autorizados pela Justiça e tinham conhecimento do Congresso. Entre os dados coletados estão e-mails, chats, vídeos, fotos, downloads e teleconferências.

"Não pode ser usado intencionalmente nem visar qualquer cidadão americano ou quem esteja localizado nos Estados Unidos", disse Clapper. "A informação coletada pelo programa está entre os dados de inteligência mais importantes que já coletamos e é usada para proteger nosso país de várias ameaças."

Algumas das empresas citadas no artigo - Google, Apple, Yahoo e Facebook - imediatamente negaram que o governo tenha tido "acesso direto" aos seus servidores centrais. A Microsoft disse que não participou voluntariamente de nenhuma coleta de dados governamentais, e que apenas cumpre "ordens de solicitações sobre contas ou identificadores específicos". Clapper disse que a reportagem contém "numerosas imprecisões"

Kristine Coratti, porta-voz do Washington Post, afirmou que o jornal mantém as informações publicadas, que se baseiam em um documento do NSA que o jornal publicou na Internet.  Juntas, as duas notícias sugerem que a vigilância nos EUA é muito mais abrangente do que a opinião pública sabia - embora já houvesse a suposição disseminada de que tais práticas se tornaram mais difundidas depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. 

O Post disse que o programa secreto envolvendo empresas da Internet, conhecido pelo codinome Prism e estabelecido em 2007, no governo do presidente republicano George W. Bush, teve um "crescimento exponencial" nos últimos anos, já na Presidência do democrata Barack Obama. Ainda de acordo com o jornal, o relatório do NSA indicou que a agência "depende cada vez mais do Prism" como sua fonte primária para informações brutas, e que isso responde por quase uma sétima parte dos relatórios de inteligência.

Clapper sugeriu que as revelações da quinta-feira são de fato significativas, mas contestou a ideia de que agentes do governo possam usar esses dados sem terem em mente um propósito investigativo específico. Ele também disse que o programa não permite que o governo escute telefonemas. "A revelação não autorizada de informações sobre esse programa importante e inteiramente legal é repreensível e ameaça proteções importantes para a segurança dos americanos", disse ele em nota.

Críticas. As reportagens da quinta-feira também chamaram a atenção para o funcionamento de uma corte federal secreta, a Corte de Vigilância da Inteligência Estrangeira, que analisa e aprova solicitações de investigadores para a realização de vigilâncias extraordinárias em casos de segurança nacional.

Os programas de vigilância da NSA estão entre as milhares de operações aprovadas pela corte desde os atentados de 2001. Pela lei federal, o Congresso deve ser informado sobre as ações da corte.

Para ativistas das liberdades civis e outros críticos, as revelações da quinta-feira mostram como o 11 de Setembro levou o governo a intensificar sua intromissão no cotidiano dos cidadãos.

"Essas revelações são um lembrete de que o Congresso concedeu ao Poder Executivo poder demais para invadir a privacidade individual (e) que as salvaguardas existentes às liberdades civis são flagrantemente inadequadas", disse Jameel Jaffer, diretor-adjunto de assuntos jurídicos da União Americana das Liberdades Civis./ NYT e REUTERS

Fonte  estadão

Altemar Carneiro 

Mais informações »