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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Lei de proteção aos dados pessoais está em revisão no Ministério da Justiça


Lei de proteção aos dados pessoais está em revisão no Ministério da Justiça

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lei de proteção de dados pessoais está em revisão no ministério da justiça

Projeto procura garantir maior privacidade e transparência no tratamento de dados.


Com o avanço dos serviços online, a digitalização dos bancos de dados e a crescente procura do público por ambientes de rede, aumenta a preocupação sobre a segurança das informações postadas e compartilhadas através da internet. O Brasil segue atrás de outros países na criação de uma lei de proteção ao indivíduo no que se refere à coleta e ao tratamento dos dados pessoais trafegados em rede.
O projeto, que se encontra em fase de revisão no Ministério da Justiça, visa garantir maior transparência sobre a utilização dos dados fornecidos a uma empresa, seja no setor público ou privado. A proposta se fundamenta na proteção à dignidade, como direito fundamental de todo cidadão especialmente em relação à sua liberdade, igualdade e privacidade pessoal e familiar.

Dados rastreados e vigiados

Não há hoje em vigor no país uma lei que especifique a proteção aos dados pessoais do cidadão, que tem apenas o direito ao sigilo da privacidade na Constituição Federal para se defender. O art. 5º, inciso X, da CRFB/88, determina que “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.
A falta de uma legislação diferenciada às políticas em meios virtuais acaba permitindo que empresas, como as de telecomunicações e provedores de internet, pratiquem um rastreamento indevido dos hábitos de consumo dos seus clientes. Uma das ações utilizadas para levantar perfis e elaborar estatísticas dos consumidores é conhecida como “deep packet inspection”, a ação de inspecionar os pacotes e pegadas digitais que você deixa na rede, que são agregados ao seu protocolo de internet e seus dados pessoais.

Princípios gerais da lei

A lei de proteção restringe os usos, as manipulações e os fins dos tratamentos de dados. A coleta, a modificação e a transferência de informações podem ser limitadas conforme os princípios determinados pelo projeto de lei. O livre acesso, a qualidade e a transparência garantem ao cidadão o conhecimento sobre a utilização de seus dados e a veracidade das informações coletadas. Os princípios de finalidade e de necessidade asseguram a coleta objetiva dos dados para o fim determinado e proíbem a reutilização desse conhecimento por terceiros ou em outros contextos.
Os princípios de segurança e prevenção determinam a responsabilidade da empresa no tratamento dos dados, tanto para proteger as informações dos cidadãos quanto para evitar danos por alteração ou acesso não autorizado. Informações com fins pessoais, como agendas e listas de endereços, não são especificados por lei, bem como o tratamento de dados para atividades jornalísticas, que segue com legislação própria.
FONTE : Anonymuos
Altemar Carneiro

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Mais de 90% das senhas do mundo estão vulneráveis em 2013

Segundo pesquisa realizada por empresa de consultoria, nem mesmo os códigos considerados fortes estarão a salvo da ação de criminosos.

Deloitte mandou avisar que, em 2013, ninguém estará seguro. Ao menos é isso o que dá a entender seu relatório sobre segurança digital, mais especificamente no que diz respeito às senhas adotadas pelos usuários nos mais diferentes serviços espalhados pela rede.
De acordo com a pesquisa realizada pela empresa de consultoria, 90% das palavras-passe estão vulneráveis a algum tipo de ataque ao longo deste ano que se inicia. E nem mesmo aqueles que se protegem atrás de uma barreira de letras, números e demais símbolos estão a salvo, já que até os códigos considerados mais seguros também podem ser alvos de alguma tentativa de invasão.
Por mais que a companhia volte a afirmar o óbvio de que as senhas mais simples são as mais fáceis de serem quebradas — os milhões de “123456” e datas de aniversário que o digam —, ela aponta que as defesas mais complicadas também possuem sua fragilidade. Isso acontece quando nem mesmo o seu dono é capaz de memorizá-la e abre brecha para que outras pessoas tentem acessar aquele conteúdo ou quando ele repete a mesma proteção em mais de uma página.
Isso sem falar que as técnicas usadas pelos invasores também estão evoluindo, seja em termos de programas para quebrar proteções ou até mesmo em aparelhos dedicados apenas a essa prática.

Como se proteger?

A Deloitte traz algumas sugestões de como fazer parte dos 10% que estarão seguros, incluindo medidas simples que alguns sites já oferecem. É o caso da confirmação de acesso via celular, algo que o próprio Google possui e evita que seus emails sejam acessados de sistemas não autorizados. Para quem quiser um pouco mais de segurança, é possível adquirir dispositivos físicos — como o autenticador da Blizzard — ou leitores biométricos.
Além disso, a empresa de consultoria reforça a importância de evitar criar senhas simplificadas e baseadas em palavras relacionadas a você, uma vez que elas podem ser facilmente descobertas. E por mais que esse tipo de dica seja incrivelmente batida, ainda há muita gente que opta pela simplicidade e vê seu perfil no Facebook sendo invadido por ainda acreditar que “abcdef” é uma senha realmente relevante.
Para termos uma ideia de que realmente ninguém está seguro, a rede social de Mark Zuckerberg anunciou recentemente que, dos mais de 1 bilhão de acessos diários da página, 600 mil são tentativas de entrar em alguma conta de terceiros.
Fonte: Deloitte
Altemar Carneiro



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