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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Facebook tem acesso às senhas dos usuários, alerta ex-funcionária

Katherine Losse veio a público para criticar política de privacidade da empresa





Reprodução
Segurança - Facebook
Diante do aumento das acusações de grandes empresas sobre a participação de grandes empresas no Prism, o programa de vigilância dos EUA aos usuários da internet, uma ex-funcionária do Facebook foi a público para alertar sobre os riscos da inclusão de informações nas redes sociais.

Segundo Katherine Losse, que trabalhou durante cinco anos na empresa até 2010, a preocupação não deve ser apenas com a espionagem governamental, mas também com o cuidado com que o Facebook trata as contas dos usuários.

Em entrevista à publicação britânica The Guardian, ela afirma que os empregados da rede social também têm acesso aos dados dos usuários, incluindo sua senha. A informação é importante, já que boa parte das pessoas usam a mesma palavra-chave para outros serviços, incluindo o e-mail de cadastro na rede social.

"Usuários de redes sociais entendem que eles são os únicos que podem acessar as informações que colocam na rede e, na maioria dos casos, isso não é verdade, porque alguns dos funcionários precisam ter acesso às contas para fazer seus trabalhos", ela alega, lembrando que em outras startups, os dados normalmente não são inacessíveis por empregados.

Losse, que foi uma das primeiras funcionárias do Facebook, afirma que "todos os funcionários de suporte ao cliente recebiam uma senha-mestra, com a qual era possível fazer login como qualquer usuário e ter acesso aos seus dados e suas mensagens". Ela acrescenta que com o passar do tempo, outras formas mais seguras de recuperação de contas foram implementadas.

O Facebook, no entanto, afirma que o acesso de funcionários a dados de usuários funciona com um sistema de "need-to-know", no qual a pessoa só tem acesso a informações que ele necessita para realizar uma tarefa específica. Desta forma, ele não pode acessar indiscriminadamente o perfil de outra pessoa.

Entretanto, ela afirma que, mesmo assim, não há garantia de segurança de seus dados nas redes sociais. "Mesmo se um funcionário comum não possa acessar suas informações, elas podem estar sendo gravadas em algum lugar para a NSA".

Durante o período em que trabalhou no Facebook, Katherine Losse operou o serviço de atendimento ao cliente, sendo promovida, posteriormente, ao cargo de redatora de discursos de Mark Zuckerberg.

Olhar Digital procurou a operação brasileira do Facebook para comentar o assunto, mas ainda não obteve retorno.
fonte O.D

Altemar Carneiro

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Brasil paga US$ 650 milhões ao ano pelo tráfego de dados nos EUA


Portal Hoje
Paulo Bernardo, ministro das comunicações
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nessa quinta-feira, 11, que o Brasil paga cerca de US$ 650 milhões anuais aos Estados Unidos para trafegar seus dados de internet por lá.

Em audiência pública, o político assumiu o mesmo tom de outras autoridades ao defender a descentralização do controle da internet. “Além de tornar o serviço mais barato, agora temos outros motivos para defender isso”, afirmou em referência às denúncias deespionagem ilegal.

Em 2012, Bernardo diz ter cobrado a necessidade de uma governança multilateral durante a Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais, realizada em Dubai. No entanto, segundo ele, a proposta não foi recebida com bons olhos.

“Fomos criticados por americanos, que disseram que esse interesse em descentralizar o tráfego de dados esconderia uma tentativa de querer controlar a internet”, frisou o ministro, segundo o qual houve pressão para que países favoráveis à democratização do gerenciamento online não assinassem o tratado.

O ministro alerta que a “vulnerabilidade é um problema de todos” e, por isso, o Brasil não vai limitar o assunto a uma questão bilateral. “Trata-se de uma oportunidade para o mundo todo ter conhecimento desses fatos. Não podemos deixar de ficar indignados com essa xeretagem a nível mundial”, acrescentou.

Paulo Bernardo aproveitou a ocasião para fazer um apelo por mais investimentos em Ciência e Tecnologia que garantam autonomia, segurança e independência ao país.

Com informações do Ministério das Comunicações.
fonte O,D
Altemar Carneiro

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Governo Brasileiro quer esclarecimento sobre espionagem da NSA


themedia prism governo brasileiro





Depois da denuncia do jornal O Globo, o governo Brasileiro exige acesso às informações coletadas pelo governo americano.
Parece que dessa vez o bambu “envergou” para o lado dos gringos. Depois as informações de que o governo americano estaria coletando dados de empresas e de internautas brasileiros, a presidente Dilma exige acesso às informações.
Os dados da espionagem que anteriormente foi vazada por Edward Snowden, limitava-se apenas aos serviços hospedados em servidores americanos. Mas segundo informações publicadas no jornal O Globo no ultimo sábado, ligações telefônicas e mensagens SMS também estavam no pacote de espionagem.
Autoridades entrarão em contato através das embaixadas para se ter mais informações a respeito da espionagem. E caso o governo americano não coopere com informações a policia federal irá entrar nas investigações para apurar o caso.
“Já vínhamos acompanhando o caso, mas agora a história mudou de patamar”, disse ao Estado o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. “Esse é o primeiro passo”, disse Bernardo. No encontro, foi discutida com o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, a possibilidade de a Polícia Federal entrar nas investigações, caso as informações prestadas pelos EUA não sejam suficientes.
Fonte: Focado na Rede – Focado nas tendências e novidades da internet.


Fonte: Governo Brasileiro quer esclarecimento sobre espionagem da NSA | @TheMediaFire 

Altemar Carneiro

Brasil é um grande alvo', diz jornalista sobre vigilância dos EUA


'Brasil é um grande alvo', 



Documentos revelados neste fim de semana mostram que o governo dos Estados Unidos espionou milhões de telefonemas e emails de brasileiros.


Documentos revelados neste fim de semana mostram que o governo dosEstados Unidos espionou milhões de telefonemas e emails de brasileiros. A notícia põe o Brasil como mais uma conexão da rede de espionagem americana no mundo, que vem sendo denunciada pelo ex-técnico da agência de segurança nacional dos Estados Unidos Edward Snowden.
A informação, manchete da edição deste videos Fantasticodomingo do jornal "O Globo", foi obtida por um jornalista que recebeu os documentos e vem divulgando todas as denúncias de Snowden. O jornalista se chama Glenn Greenwald, mora no Brasil e foi entrevistado pela repórter Sonia Bridi.
Numa casa cercada de verde, no Rio de Janeiro, o jornalista americano Glenn Greenwald, que escreve para o jornal inglês "The Guardian", desvenda aos poucos os cinco mil documentos que estão abalando o governo Obama e as relações diplomáticas americanas com vários países. Greenwald mora no Brasil há oito anos.
Ele recebeu os documentos de Edward Snowden, um ex-técnico de uma empresa contratada pela NSA, a agência de segurança nacional dos Estados Unidos.
“Ele estava sendo treinado para saber como invadir os sistemas do outro país. E também ele está cuidando do sistema americano. Ele foi autorizado para saber muitas coisas que o governo está fazendo. Ele me mandou um e-mail dezembro de 2012 falando que ele tinha documentos”, conta Greenwald.
Quatro meses de conversas pela internet até marcar o encontro pessoal. Foi no começo de junho, em Hong Kong.
“E o primeiro dia quando cheguei a Hong Kong, eu o encontrei no hotel onde ele estava ficando e ele me deu um "pendrive" com dois mil documentos mais ou menos. E eu não dormi naquela noite e comecei escrevendo os artigos quase que imediatamente", recorda.
Foi só o começo. Nestes pendrives - que tem cópias em lugares seguros – estão, ao todo, cinco mil documentos que Snowden entregou a Greenwald ao longo de 11 dias.
Fantástico: E quantas vezes você encontrou com ele nesse período de Hong Kong?
Greenwald: Todo dia. Todo dia ficamos juntos por cinco, seis, sete horas.
Fantástico: Ele tinha consciência de que depois de entregar esses documentos ele seria um homem procurado no mundo inteiro?
Greenwald: Com certeza.
No quarto de hotel em Hong Kong, Greenwald gravou uma entrevista com Snowden. Ele explica por que decidiu divulgar a rede de espionagem americana.
“Quando você vê toda a informação, você percebe que algumas dessas coisas são abusivas. Sou só um cara normal que senta todos os dias para trabalhar, vê o que acontece e pensa: "Eu não estou em posição para decidir, o público precisa decidir se usar esses programas é correto ou não", disse Snowden na entrevista.
De volta ao Rio, Greenwald garimpou os arquivos. Há um mês, publicou no "The Guardian" os documentos mostrando como a NSA espiona os cidadãos americanos, coletando bilhões de dados de ligações telefônicas e comunicações via internet.
Em seguida, foi a vez de mostrar como a NSA espiona outros países. China, Alemanha, França. Houve uma reação internacional. Os americanos pediram ao governo chinês a extradição de Snowden, acusado de traição.
Fantástico: Quando foi o último contato de vocês?
Greenwald: O dia que ele saiu Hong Kong. Eu não falei com ele desde aquele dia.
Snowden conseguiu embarcar para a Rússia e estaria há mais de uma semana na área internacional do aeroporto de Moscou, esperando asilo político em algum país.
Fantástico: Você acredita que ele está mesmo na Rússia?
Greenwald: Eu não sei, mas eu acho que sim.
Nesta semana, o presidente da Bolívia, Evo Morales, voltava para casa depois de uma visita à Rússia. Alguns países europeus proibiram que o avião presidencial sobrevoasse seus espaços aéreos. Morales foi forçado o pousar na Áustria, quase sem combustível. Tudo porque havia a suspeita de que Snowden estivesse a bordo. O presidente Morales só pode retomar a viagem depois de 13 horas na Áustria.
E agora os documentos vazados por Snowden apontam que o Brasil também é alvo da espionagem americana.
Fantástico: Os brasileiros também estão sendo espionados?
Greenwald: Com certeza.  Muitas. O governo americano está fazendo espionagem para todo mundo. Mas com o Brasil tem várias razões, que é um alvo grande. Eles estão coletando uma quantidade muito grande desse país - o sistema brasileiro. Eles estão coletando mais do que quase outro país, mas com certeza do que outro país da América Latina, mas quase mais do que todos os outros países no mundo todo. Sem discriminação. Todo dia tem milhões de e-mails e milhões de ligações que eles estão coletando. Informação para quem você ligou, quem está ligando para você, para quem você está mandando e-mail, recebendo e-mail, quanto tempo você está falando. Eles estão manipulando o sistema brasileiro e temos muitos documentos que mostram isso.
Os documentos foram publicados na edição deste domingo do jornal “O Globo”, em reportagem assinada por Roberto Kaze, José Casado e o próprio Glenn Greenwald. E mostram que milhões de brasileiros ou estrangeiros em trânsito pelo Brasil, além de empresas instaladas aqui, se tornaram alvo da espionagem da NSA.
Não há evidência de que as conversas tenham sido ouvidas - que houve grampos a pessoas específicas. Mas é um registro massivo de ligações - o número que chamou, o número chamado, o tempo da ligação e, se for de celular, onde cada um estava no momento da conversa. No caso de comunicação por email ou redes sociais, fica registrado também o número do IP - a identidade do computador. Assim, a agência, se quiser, pode invadir o computador e retirar todas as informações armazenadas nele.
Documentos super secretos mostram onde estão instalados, pelo mundo, os sistemas de monitoramento de um programa batizado de X-Keyscore. Um mapa da NSA confirma que o Brasil está entre os países espionados por esse programa, que detecta a atividade de estrangeiros no país, através do idioma usado na comunicação - por telefone ou email.
Mas afinal, por que os americanos vigiam tanto o Brasil? Uma explicação pode estar na maneira como comunicação trafega pelo mundo.
Greenwald: Não temos acesso ao sistema da China, mas temos acesso ao sistema do Brasil. Então estamos coletando o trânsito do Brasil não porque queremos saber o que um brasileiro está falando para outro brasileiro, mas porque queremos saber que alguém na China está falando com alguém na Irã, por exemplo.
“Qualquer analista, a qualquer momento, pode espionar qualquer pessoa em qualquer lugar. Sentado na minha mesa, eu tinha a capacidade de grampear qualquer um, desde você até seu contador, até um juiz federal ou o presidente”, revelou Snowden, na entrevista a Greenwald.
Com outro programa de espionagem, chamado de Prism, a NSA acessa os servidores de grandes empresas de internet no mundo, como Google, Facebook e Skype. Nos Estados Unidos, as três empresas disseram que só fornecem informações ao governo sob ordem judicial.
“Temos uma lei que fala: o governo americano não pode coletar informação, ou comunicações, dos americanos sem um tribunal. Então, se eles querem coletar ligações, e-mails, dos americanos ou cidadãos americanos, eles precisam ir para tribunal mostrar evidência que a pessoa é suspeita de estar trabalhando com terroristas. Para estrangeiros, todas as outras pessoas no mundo que não são americanos, eles não precisam de nenhuma permissão do tribunal”, explica Greenwald.
Os documentos não deixam claro quantas e quais empresas de telecomunicações brasileiras têm seus dados sendo redirecionados pelas empresas americanas para a central de operações da NSA. E nem se essas empresas brasileiras sabem que isso está acontecendo.
As empresas brasileiras de telefonia e internet têm parceria operacional com as americanas - isso é normal, permite ligações internacionais, por exemplo. Mas segundo Greenwald, permite acesso das empresas americanas aos dados do sistema de comunicações do Brasil. Dados que estariam sendo transferidos para a NSA.
A central da NSA, que fica em Utah, nos Estados Unidos, armazena os dados por um ano, segundo Greenwald.
Fantástico: Eles podem, por exemplo, fornecer dados sobre uma empresa brasileira para um concorrente americano?
Greenwald: Por exemplo. Ou também, por exemplo, se você é jornalista, você começa fazendo investigação sobre o governo dos Estados Unidos. Eles podem a qualquer hora invadir o seu computador. Se você pergunta ao governo americano sobre qualquer coisa que eles estão fazendo em segredo, eles vão sempre falar: estamos fazendo isso porque queremos proteger nossos cidadãos contra terroristas, queremos saber o que as pessoas más estão fazendo. É a desculpa que eles usam para tudo.
Nos mapas da NSA, vazados por Snowden, que ilustram com cores a quantidade de mensagens e ligações rastreadas, o Brasil aparece em vermelho. O Brasil é o mais vigiado da América Latina. Estes mapas trazem a data de março deste ano. O Brasil está atrás apenas dos Estados Unidos, que teve dois bilhões e 300 milhões de mensagens e ligações interceptadas. 
Fantástico: São milhões de dados gerados todos os dias. A gente viu, por exemplo, o caso do atentado em Boston. Apesar de eles terem um aviso do governo russo de que um suspeito estava envolvido com grupos terroristas, eles não foram capazes de seguir e impedir que esse atentado acontecesse. Qual é a capacidade de análise realmente e de ação a partir desses dados?
Greenwald: É um pouco irônico, porque o problema foi que eles tiveram informação demais e eles não podem conectar essa informação. Porque eles não conseguiram ler todas as coisas. Você tem bilhões de e-mails todos os dias, como eles estão gravando agora. É impossível saber exatamente o que você está coletando. E para mim é muito claro que o objetivo não é para impedir o terrorismo, mas para aumentar o poder de governo americano.
Ainda há muitos documentos vazados por Snowden. Alguns serão publicados pelo jornal O Globo numa nova reportagem nesta segunda-feira. O próprio Greenwald ainda não pode avaliar o teor de todas as informações que recebeu de Snowden. Mas sabe que elas são suficientes para que o governo americano se esforce  para botar na prisão o técnico que trabalhava para a NSA, a agência de segurança nacional americana, e que hoje é considerado pela Casa Branca um traidor da pátria.
Fantástico: Ele está preparado para se esconder durante muito tempo?
Greenwald: Ele é preparado para esconder, ele é preparado para morar em outro país, ele é preparado para ficar o resto da vida dele na prisão.
Fantástico: Na prisão também.
Greenwald: Com certeza. Ele sabe que é um risco muito grande.
fonte T.G
Altemar Caneiro

Edward Snowden tem certificado de "hacker ético"

Diploma garante que jovem teve treinamentos avançados de como ser um hacker, tudo para poder proteger empresas e sistemas contra invasões.

Edward Snowden tem certificado de Jovem teve treinamento para ser um "hacker ético" (Fonte da imagem: Reprodução/YouTube)

Edward Snowden, o homem de que desmascarou o PRISM e todo o esquema de vigilância online do governo norte-americano, continua “preso” no aeroporto de Moscou.
Enquanto o jovem tenta conseguir asilo em algum país que se sensibilize com a sua situação, diversas informações sobre o passado recente do rapaz ganham as principais manchetes dos jornais norte-americanos.
Uma das publicações mais famosas dos Estados Unidos, o The New York Times, por exemplo, fez uma reportagem mostrando que Snowden tinha conhecimentos avançados de como ser um hacker poderoso.

Conheça os seus inimigos

O artigo mostra que o rapaz havia conquistado um certificado de “hacker ético”. O diploma é emitido pelo International Council of E-Commerce Consultants e credencia o seu portador como uma pessoa capaz de proteger os seus clientes, descobrindo falhas de segurança em seus sistemas e ajudando as companhias a consertá-los.
Edward Snowden tem certificado de Site explica o que é ser um "hacker ético" (Fonte da imagem: Reprodução/EC Council)
Dessa forma, para se tornar esse “defensor de sistemas”, Edward Snowden teve treinamentos que o tornaram um hacker de verdade. O site da instituição, inclusive, cita um trecho do famoso livro de Sun Tzu chamado “A Arte da Guerra”, dizendo que “para você conhecer o seu inimigo, você precisa se tornar o seu inimigo”.
A ideia é que os hackers éticos saibam tudo, tendo os conhecimentos avançados de como um hacker invade um sistema, rouba dados e sai encobrindo os seus rastros. E Snowden, como não poderia deixar de ser, aprendeu tudo isso. Há, inclusive, um código de honra, que cita que o que os hackers éticos descobrem, deve ser mantido em segredo e sigilo absoluto.

No currículo

Para chegar ao posto que ocupava até fazer as denúncias sobre o PRISM, Edward enviou um currículo à Booz Allen Hamilton, uma empresa de segurança que tinha entre os seus clientes a NSA. Para conseguir o emprego, o rapaz inclusive inseriu em seu currículo uma cópia do seu certificado de “hacker ético”.
Ao que tudo indica, foi assim que ele conseguiu um emprego na empresa, sendo alocado em um posto da empresa dentro das instalações da NSA no Havaí. Foi de lá que Snowden conseguiu subtrair as informações sobre os programas de vigilância do governo dos Estados Unidos.

Casa nova?

A temporada de Edward no aeroporto de Moscou pode estar chegando ao fim. Isso porque duas nações declararam na última sexta-feira que podem recebê-lo: Nicarágua e Venezuela. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, foi contundente em afirmar que receberá o jovem “de braços abertos”.
Edward Snowden tem certificado de Snowden pode parar na Venezuela (Fonte da imagem: Reprodução/Publico)
Segundo Maduro, o rapaz não é o criminoso que o governo dos EUA diz. "Anuncio aos governos amigos do mundo que decidi oferecer asilo humanitário ao jovem norte-americano Edward Snowden, para que possa viver na pátria de Bolívar e de Chávez, depois de ter começado a perseguição do império mais poderoso do mundo a um jovem que decidiu dizer a verdade".
Já o presidente da Nicarágua foi mais comedido e disse que cede o asilo "se as circunstâncias permitirem", ou seja, se Snowden conseguir chegar até o seu país. 


Fonte TM

Altemar  carneiro

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Snowden é a ponta de um iceberg

 Percy Francisco Alvarado Godoy*
CIA-NSA-Edward-Snowden_1O affaire Snowdem está se transformando em uma complicada intriga de espionagem cujo desenlace ainda parece incerto. Por um lado, o pai do perseguido pelos EUA assegurou que seu filho poderia regressar a seu país sob certas condições, o que implicaria em não ser detido de imediato e ficar em liberdade até que se realize um julgamento justo, o que parece duvidoso para o jovem. Estes requisitos parecem estar contidos em uma carga enviada por seu advogado ao promotor geral Eric Holder.
Para diminuir a responsabilidade do implicado, o pai sugere que Snowden pode ter sido manipulado por Wikileaks. O certo é que o desertor poderia ter sido devidamente interrogados sobre os segredos que conhece pelos serviços de inteligência chineses e russos, o que preocupa profundamente a NSA, a CIA e o FBI.
O certo é que Edward Snoden se encontra escondido e sem passaporte estadunidense, em algumas das salas da área de trânsito do aeroporto moscovita de Sheremétievo, esperando uma solução favorável para sua situação legal. Rússia se faz de desentendida sobre o assunto, pois o rapaz não ingressou no país, e se recusa a adotar medidas cautelares ou entrega-lo a seus perseguidores. Essa posição se funda na ausência de uma solicitação do Departamento de Justiça estadunidense para que Snowden seja entregue. Também há que considerar que na Rússia existem opiniões desencontradas com relação a outorga de asilo ao ex agente da Cia, ainda que a Duma russa tenha indicado uma posição a favor do asilo, segundo deixou entrever o senador Ruslan Gattorov e o membro do Conselho de Direitos Humanos da Presidência, Kirill Kabanov. O primeiro declarou sem palpas: “Convidamos Snowden a trabalhar conosco e esperamos que, assim que formalize seu status legal, colabore com nosso grupo de trabalho e nos dê provas do acesso das agências de inteligência estadunidense aos servidores de várias empresas de Internet”.
Enquanto isso, outros países tratam de ajudar ao perseguido com base em razões humanitárias. Por um lado, a renúncia por parte do Equador às preferencias alfandegárias com seu parceiro estadunidense, evitando qualquer represália diplomática dos ianques, abre uma maior possibilidade para que o asilo a Snowden seja concedido. O governo de Correa, evidenciando sua acostumada dignidade, disse que seu país “não aceita pressões nem ameaças de ninguém”. Não obstante, ainda estuda os pormenores do caso.
Uma nova opção pode surgir para o fugitivo quando o presidente venezuelano Nicolás Maduro que esteve na  Rússia para assistir ao Fórum de Países Exportadores de Gás e assegurou que seu país está disposto a conceder asilo caso o Snowden solicite. “Se este jovem necessita de proteção humanitária e crê que pode vir a Venezuela … Venezuela está às ordens para proteger a este jovem valente de maneira humanitária e para que a humanidade saiba a verdade e isto termine”, declarou Maduro.
Paralelamente, Obama tem bem claro que o mal já está feito e indiciar Snoden o colocaria em uma delicada situação, pois parece que a caixa de Pandora não está totalmente aberta. É por isso que o presidente declarou que EUA não utilizará caças militares, nem negociará a extradição de Edward Snowden, argumentando que; “Não  vou elevar o caso de um suspeito aa quem estamos tratando de extraditar que de repente ganhe tal importância que tenhamos que negociar muitos outros assuntos importantes, simplesmente para leva-lo à Justiça”.
Não obstante lançou uma velada ameaça às nações que estão negociando o possível asilo ao desertor ao asseverar: “Minhas expectativas são de que Rússia ou outros países que falaram em potencial oferta de asilo ao sr Snowden reconheçam que fazem parte de uma comunidade internacional e devem respeitar as leis internacionais”.
Paradoxalmente, o porta-voz adjunto do Departamento de Estado estadunidense, Patrick Ventrel, ameaçou o Equador, com “graves dificuldades” nas relações bilaterais se Quito outorga o asilo a Edward Snowden.
Não obstante, transcendeu que diplomatas de vários países, entre os quais Rússia, Cuba, Venezuela e Equador se entrevistaram com membros da Câmara Pública da Rússia para avaliar o caso.
Snowden por sua vez toma medidas para proteger seus movimentos futuros para que estes não sejam detectados. Uma de sua medidas foi a de solicitar a seus advogados guardassem seus celulares em refrigeradores para bloquear o monitoramento da CIA e da NSA, posto que o efeito chamado “Jaula de Faraday”, anula o campo eletromagnético no interior de um condutor em equilíbrio, inabilitando o efeito de campos externos. Estas e outras medidas, inclusive a muito usada técnica do disfarce, serviriam a Snowden para eludir a seus perseguidores, aparentando sem um ancião ou uma jovem e delgada mulher caucasiana.
Atendendo à sagacidade pessoal de Snowden e os sofisticados métodos de dissimulação e disfarce, pode ser até que ele já não se encontre mais em Moscou, depois de ter burlado o olhar vigilante de jornalistas e agentes da CIA e do FBI.
Para tornar ainda mais aguda a saga dos “dedos-duros”,  iniciada há pouco tempo por Bradley Manning e o próprio Snowden, um novo escândalo sacode o Pentágono e o governo de Obama. Desta vez a rede NBC revelou que James Cartwright, um general de quatro estrelas da Marinha estadunidense que foi o segundo no comando do Estado Maior Conjunto em 2011, vazou informação para o jornal The New York Times sobre um ataque com o vírus Stuxnet, perpetrado em 2010 pela NSA e o Mossad contra a infraestrutura informática do programa de enriquecimento de urânio do Irã, numa operação denominada Olympic Games.  Agora aposentado, Cartwright ocupou este importante comando entre os anos 2007 e 2001. Esse novo caso é sumamente sensível posto que o general era um dos próximos ao Obama.
Até o momento foi revelado que Manning, Snowden e James Cartwright podem ter sido só alguns dos casos que se maneja publicamente nos EUA, posto que há suspeita de que existe um movimento crescente contra as ações encobertas dentro do Pentágono e das agências ianques de espionagem que estão silenciadas e envoltas em profundo segredo.
Novas surpresas aparecerão nos próximos meses, deixando os EUA na berlinda por seus métodos ilegais de espionagem, tão próprios de quem se considera o gendarme internacional. Estas ações de desencanto, repúdio, condenação e vergonha já não se deterão por nada.
 *http://www.alainet.org/active/65196&lang=es
Altemar Carneiro

terça-feira, 2 de julho de 2013

Embaixada brasileira na Rússia recebe pedido de asilo de Snowden

De acordo com o Itamaraty, 'no momento não há intenção de responder'.
 


Embaixada brasileira na Rússia recebe 

Snowden delatou monitoramento do governo dos EUA a dados na internet.


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O Ministério das Relações Exteriores afirmou nesta terça-feira (2) que o Brasil recebeu pedido de asilo de Edward Snowden, ex-funcionário da CIA que delatou um sistema secreto de monitoramento de informações pessoais no qual o governo americano teria acesso direto a servidores de nove grandes empresas de internet.
A assessoria do Itamaraty informou que "no momento, não há intenção de responder" ao pedido de Snowden, que é procurado pelas autoridades norte-americanas.
Ainda de acordo com o Itamaraty, o pedido de asilo foi feito à embaixada brasileira em Moscou.
Snowden está desde 23 de junho na na área de trânsito do aeroporto da capital russa, onde chegou vindo de Hong Kong, onde havia se refugiado após fazer as revelações.
Ele está em um "limbo" jurídico, uma vez que não tem documentos para entrar em território russo.
Na segunda-feira, ele rompeu seu silêncio dos últimos dias e afirmou que, apesar da intensa pressão de Washington, se sente livre para divulgar mais informações confidenciais. Ele declarou ainda que se sente ilegalmente perseguido pelo governo americano.
Na véspera, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que seu país só concederia asilo a Snowden se ele abandonasse sua "atividade antiamericana". Depois, um porta-voz de Putin disse que o norte-americano já cancelou seu pedido de asilo a Moscou.
Comunicado publicado no site "Wikileaks" diz que no domingo Snowden encaminhou às embaixadas de 21 países em Moscou o pedido de asilo.
Além do Brasil, o Wikileaks informou que os pedidos teriam sido feitos também para China, França, Irlanda, Áustria, Islândia, Bolívia, Cuba, Finlândia, Alemanha, Índia, Itália, Holanda, Nicarágua, Polônia, Espanha, Suíça e Venezuela, além de Equador, Rússia e Noruega.
Vários deles negaram o asilo a Snowden, argumentando razões técnicas.
Snowden ficou conhecido no início de maio, quando, por intermédio dos jornais "Guardian" e "Washington Post", vazou documentos secretos que revelavam detalhes de programas de monitoramento do governo americano em telefonemas e internet.
O vazamento abriu uma crise no governo do presidente democrata Barack Obama e gerou intenso debate sobre a privacidade online.
Edward Snowden pdoe ser extraditado de Hong Kong após revelar dados secretos de espionagem telefônica pela Casa Branca (Foto: AFP)Edward Snowden(Foto: AFP)
tópicos:
     fonte G1 
    Altemar Carneiro
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